sábado, 28 de dezembro de 2013

Balanço das atividades da companhia (2012 - 2013)

FALA Companhia de Teatro comemora seu primeiro ano de realizações

Montagem de ZERO no Festival de Teatro de Curitiba 2013 (fotografia: Bruno Mancuso)

Fundada em Dezembro de 2012, a FALA Companhia de Teatro comemora seu primeiro ano fazendo o balanço de suas atividades desde sua fundação. Além das oficinas, circuitos de palestras, e co-produções, a companhia realizou os espetáculos PARIDO, ZERO e GAFANHOTO em seu primeiro ano.

PARIDO (2012)

Bruno Mancuso e Daniele Agapito, PARIDO (fotografia: Lauro Borges)
O primeiro trabalho da companhia foi PARIDO, com texto e direção de Don Correa. A peça foi apresentada na Mostra de Dramaturgia SESI - Teatro Guaíra de 2012 e contava com os atores Bruno Mancuso, Brian Townes, Daniele Agapito e Sávio Malheiros.

Escrito por Don Correa no Núcleo de Dramaturgia SESI/PR, o espetáculo foi descrito pelo diretor Roberto Alvim como "uma instauração delicada, de anjos no palco", e em entrevista para a Gazeta do Povo como "uma espécie de épico sobre todos os homens que caminharam sobre a terra". A jornalista e crítica teatral Luciana Romagnolli, em crítica intitulada "Poema cênico materializado em corpos sob o barro e a luz", considerou a obra como "uma peça que desponta pela potência de sua teatralidade".

ZERO (2013)


Brian Townes, ZERO (fotografia: Bruno Mancuso)
Em Abril de 2013, a companhia realiza a montagem do único espetáculo em inglês do Festival de Teatro de Curitiba. O autor e diretor Don Correa convida Brian Townes (co-fundador da companhia) para a encenação de ZERO (a postscript to the anarchist cookbook) durante uma mostra especial do festival (Coletivo de Pequenos Conteúdos). O espetáculo obteve destaque na edição do FTC 2013 na recepção de público e crítica, sendo apontado por Luciana Romagnolli como "uma orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações" em balanço crítico para a Gazeta do Povo.

Em Maio de 2013, ZERO seguiu para São Paulo a convite do Club Noir para cumprir breve temporada em sua sede na Rua Augusta. O crítico Ruy Filho, que havia assistido as apresentações em Curitiba, e em seguida em São Paulo, escreve sua crítica ao espetáculo, publicada na Revista Antro+, tecendo o seguinte comentário: "Zero realiza bem o proposito do transumano. Consegue se destacar nas experiências mais próximas aos princípios da teoria, ao elencar imagens fortes, simbolicamente complexas, a partir de estruturas de representação simples e belas. O ator, evidentemente, não atinge o estado de autocombustão. Mas a experiência trazida ao espectador pode ser sim descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso."

Em Junho de 2013, ZERO foi apresentado no Teatro SESI em Curitiba.

Em Agosto de 2013, ZERO foi apresentado no Festival de Teatro de Londrina (FILO), integrando a Mostra de Dramaturgia SESI no festival. 

Em Outubro de 2013, ZERO foi apresentado no 5º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council (SP). Em seguida, o espetáculo seguiu para cumprir temporada no Teatro Guaíra (miniauditório) tendo a projeção de legendas em português sincronizadas à fala do ator.

GAFANHOTO (2013)

Sávio Malheiros, Eduardo Ramos e Maíra de Aviz, GAFANHOTO (fotografia: Gazeta do Povo)

Em Dezembro de 2013, a FALA Companhia de Teatro realiza seu mais recente projeto: GAFANHOTO, de Paulo Zwolinski. O diretor Don Correa, ao lado dos atores Eduardo Ramos, Maíra de Aviz e Sávio Malheiros, encenam pela segunda vez texto de Zwolinski ("Os Pássaros" fez estreia no Teatro Novelas Curitibanas em Novembro de 2013, com a produção da Cia Saggioratto, sob direção de Don Correa).

GAFANHOTO fez sua estreia na abertura da Mostra de Dramaturgia SESI - Teatro Guaíra de 2013, seguido por palestra de Georgette Fadel. A crítica e jornalista Soraya Belusi, em crítica dedicada ao espetáculo intitulada "a experiência da destruição pela linguagem", elabora o seguinte comentário sobre a obra: "A morte como possibilidade de se enxergar a vida por uma perspectiva outra daquela que denominamos como real. Apenas indícios, lastros de identidades que, um dia talvez, tenham se configurado como plenas, mas que, ao atravessarem a fronteira, se explodem em vozes estilhaçadas sem se configurarem como sujeitos unitários, completos ou reconhecíveis. É preciso morrer (ou, no caso do espectador, matar-se) para tornar-se outro(s)."

FALA COMPANHIA DE TEATRO


Don Correa (diretor, PARIDO, ZERO, GAFANHOTO)
Brian Townes (ator, PARIDO, ZERO)
Bruno Mancuso (ator, PARIDO; fotógrafo, ZERO, GAFANHOTO)
Daniele Agapito (atriz, PARIDO)
Eduardo Ramos (ator, GAFANHOTO; assistente de direção, ZERO, GAFANHOTO)
Maíra de Aviz (atriz, GAFANHOTO)
Sávio Malheiros (ator, PARIDO, GAFANHOTO)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A experiência da destruição pela linguagem (Gazeta do Povo, Curitiba)

Crítica e jornalista Soraya Belusi escreve sobre GAFANHOTO de Paulo Zwolinski, direção de Don Correa


Eduardo Ramos, ator (Fotos Elenize Dezgeniski)
A morte como possibilidade de se enxergar a vida por uma perspectiva outra daquela que denominamos como real. Apenas indícios, lastros de identidades que, um dia talvez, tenham se configurado como plenas, mas que, ao atravessarem a fronteira, se explodem em vozes estilhaçadas sem se configurarem como sujeitos unitários, completos ou reconhecíveis. É preciso morrer (ou, no caso do espectador, matar-se) para tornar-se outro(s).

"Gafanhoto", espetáculo que abriu as apresentações da Mostra de Dramaturgia do Sesi, desestabiliza o dramático (e consequentemente o humano) ao se apropriar de forma potente de procedimentos propostos pelas dramáticas do transumano, elaborada por Roberto Alvim, que coordena, há cinco anos, o núcleo de criação em Curitiba.  

Em sua escritura, Paulo Zwolinski, autor do texto, opera deslocamentos na linguagem que impossibilitam a construção unívoca de sentido, por meio de procedimentos de repetição, replicação e variação, esvaziando o significado a cada nova citação, buscando, através da própria arquitetura línguística, lançar o espectador em experiências de destruição e devastação, embaralhando o entendimento em prol da construção de intensidades colocadas em trânsito permanente, deixando entrever forças de violência e sexualidade.

"E então eu já estou morto

tente ao menos tocar minha fumaça".


Sávio Malheiros, Eduardo Ramos e Maíra de Aviz (Fotos Elenize Dezgeniski)


Não há mais o sujeito ou o personagem. São emissores que parecem não falar (apenas) de si mesmos, apresentam-se de maneira instável, como se povoados por outros. Restam "testemunhos" de subjetividades que parecem cohabitar tempos e espaços fluidos, mutáveis e indefiníveis. Não há mais certezas nas quais se agarrar. Assumem a destinerrância como condição. “Como a morte, a indecidibilidade, o que chamo também de ‘destinerrância’, a possibilidade para um gesto de não chegar ao destino, é a condição do movimento de desejo, que de outra forma morreria antes do tempo”. (J. Derrida, em Sur Parole.Instantanés philosophiques, p. 53).

A encenação de Don Correa se equilibra entre fornecer ao público signos inicialmente reconhecíveis (como por exemplo os figurinos "cotidianos") para negá-los na sequência, ativando, pela fala dos atores (Eduardo Ramos, Sávio Malheiros e Maíra de Aviz), esses diferentes modos de subjetivação, que também são colocados em trânsito pela maneira com que o diretor mobiliza os recursos de luz, construindo e destruindo tempos e espaços impermanentes, dando a ver as presenças-ausências que habitam a fronteira entre a luz e o breu.

(Soraya Belusi)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dramaturgia do SESI faz mostra - (Gazeta do Povo, Curitiba)

Núcleo apresenta seus principais trabalhos do ano durante duas semanas, a partir desta terça (03), no Teatro José Maria Santos


(trecho de reportagem de Helena Carnieri)

"Depois de mais um ano de sala de aula, chegou a hora de os alunos do Núcleo de Dramaturgia do Sesi/PR mostrarem as peças que estão criando. A mostra do grupo começa hoje à noite, com o espetáculo Gafanhoto, com texto de Paulo Zwolinski e direção de Don Correa, às 20 horas, no Teatro José Maria Santos.

Em seguida, a atriz Georgette Fadel faz uma palestra em que abordará um pouco da peça de estreia e de sua experiência com o teatro pós-dramático (não baseado em diálogos nem numa narrativa com começo, meio e fim).

Gafanhoto tem como tema principal a morte. O texto fala de três figuras que se encontram numa casa de campo – numa situação terrível. Um doente terminal é atendido por sua mulher quando um invasor entra na casa, a violenta e mata, sem que o marido possa reagir.

“A ideia da invasão de gafanhotos numa plantação vem a calhar, porque são insetos que chegam, passam e vão embora, mas destróem tudo por onde passam”, explicou Correa à Gazeta do Povo.

Diferentemente de outras peças escritas no núcleo, em que a narrativa é aberta e fica a cargo do espectador dar forma à história que está sendo contada, aqui o núcleo de ação é bem claro. Lado a lado com a violência, surge a sexualidade inconsciente: tanto a mulher que é violentada quanto o homem que se torna um voyeur involuntário sentem prazer com o ato. “É como se a peça fosse contada do ponto de vista da morte, que é a conjunção de vozes que integram o texto”, acrescenta Correa. O resultado é descrito por Alvim como “inacreditável, uma obra-prima”. (...)"

de Paulo Zwolinski
direção de Don Correa
Mostra de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

GAFANHOTO faz abertura da Mostra de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra

Texto inédito de Paulo Zwolinski, com direção de Don Correa, faz apresentação no dia 3 de Dezembro, às 20h00, na Mostra de Dramaturgia SESI/PR no Teatro José Maria Santos






Entre os dias 3 e 15 de Dezembro o Núcleo de Dramaturgia SESI/PR apresentará sua Mostra de Dramaturgia SESI/PR, com 16 espetáculos encenados por membros do Núcleo.

O espetáculo "Gafanhoto" com texto de Paulo Zwolinski (Como Se Eu Fosse o Mundo, Os Pássaros) conta com direção de Don Correa (Parido, Zero, Os Pássaros) e será apresentado no dia 3 de Dezembro, às 20h00, fazendo a abertura da Mostra. Após o espetáculo, uma palestra será ministrada pela atriz Georgette Fadel e haverá um Coquetel de Abertura.

"Gafanhoto" é um projeto desenvolvido durante as oficinas de encenação ministradas por Roberto Alvim e conta com os atores Eduardo Ramos, Maíra de Aviz e Sávio Malheiros. A peça busca através da fala dos atores presentificar o ponto de vista da morte e seu correlato, aquele que morre. Através de uma estrutura que busca saltos constantes entre morte / morto, Zwolinski apresenta sua poética.

MOSTRA DE DRAMATURGIA SESI/PR - TEATRO GUAÍRA 2013



Eduardo Ramos e Sávio Malheiros, atores (Fotos Bruno Mancuso)


3 de Dezembro, 20h00
Teatro José Maria Santos
Entrada Franca

texto: Paulo Zwolinski
direção: Don Correa
elenco: Eduardo Ramos, Maíra de Aviz, Sávio Malheiros
iluminação: Don Correa
assistência de direção: Eduardo Ramos
operação de luz: Douglas Borba
realização: FALA Companhia de Teatro

Sinopse:

A morte como ponto de vista: os saltos entre diversas experiências de destruição. O gafanhoto traz a praga, a devastação, receber sua visita é o privilégio de experienciar a morte, não somente de si mesmo, mas de todos que já viveram.

Matéria na Gazeta do Povo: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?id=1425860&tit=Mostra-expoe-o-novo-teatro-curitibano

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Os Pássaros" faz abertura do novo ciclo do Novelas Curitibanas com direção de Don Correa

Peça escrita por Paulo Zwolinski, realizada pela Cia Saggioratto, é nova atração do mais prestigiado Edital de Montagem de Espetáculos de Curitiba


O inconsciente, o poder e a sexualidade sãos as forças que permeiam o espetáculo “Os Pássaros”, em temporada entre 7 de novembro e 8 de dezembro no Teatro Novelas Curitibanas.  A peça, dirigida por Don Correa, leva ao palco três figuras que por meio de suas falas, constroem mundos distintos. A partir de então uma atmosfera de novas realidades é criada e produz seus traços, levando o espectador a um sobrevoo pelo seu próprio imaginário.

Em cena, Maíra de Aviz, Sávio Malheiros e Paulo Alves trabalham com as noções do sujeito que se resignificam, em mutação e movimento, quando levadas ao receptor. A instabilidade da cena, já construída pelo texto de Paulo  Zwolinski, liberta o receptor da primazia do palco e permite ao público a invenção autônoma de realidades singulares. Paulo Zwolinski, uma das revelações da dramaturgia paranaense nos últimos anos,  buscou em “Os Pássaros” uma escrita centrada na fala que se atualiza na presentificação de signos no tempo/espaço, proporcionando múltiplas possibilidades de significação que dependem inteiramente da ativação do imaginário de seu receptor. 

E essa proposta de multiplicar experiências também se desdobra à encenação. A movimentação corporal e vocal precisa relacionada aos movimentos de luz e som propõem a reconfiguração constante do espaço e a criação desses mundos distintos revelados a cada instante. 

Produzida pela Cia Saggioratto, os Pássaros abre a nova temporada de espetáculos do Teatro Novelas Curitibanas e retoma os trabalhos de pesquisa da cia, que há dez anos investe na produção de espetáculos com foco na investigação de linguagens contemporâneas. 


OS PÁSSAROS

texto: Paulo Zwolinski
direção: Don Correa 
elenco: Maíra de Aviz, Paulo Alves, Sávio Malheiros 
composição musical original: Edith de Camargo
assistente de direção: Eduardo Ramos 
iluminação: Don Correa 
preparação de voz e corpo: Edith de Camargo 
figurinos: Maureen Miranda
ilustração: André Coelho 
produção de operações: Eduardo Ramos
produção, cenários e adereços: Geane Saggioratto
realização: Cia Saggioratto

de 7 de Novembro a 8 de Dezembro
Quinta a Domingo às 20h00
Teatro Novelas Curitibanas
R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1222, Curitiba 
ENTRADA GRATUITA (ingressos serão distribuídos com 1h de antecedência).

Matéria na Gazeta do Povo (Curitiba): http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?id=1423187&tit=Os-Passaros-valorizam-teatro-sensorial

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Crítica de Helena Carnieri (Gazeta do Povo, Curitiba) sobre ZERO

Zero: cenas fragmentadas e movimento


Brian Townes, em ZERO (fotografia: Bruno Mancuso)

Depois de três anos no Núcleo de Dramaturgia do Sesi, o dramaturgo Don Correa se mostra um aluno aplicado. Além de ter assumido a coordenação das aulas ministradas em Londrina e feito a assistência de direção de Haikai, de Roberto Alvim, o jovem já montou dois textos influenciados pela escola do núcleo.

Zero, em cartaz até domingo no Mini Guaíra, revela uma rigidez inicial trazida pelo ator norte-americano Brian Townes, que interpreta em inglês, com legendas ao fundo. Com a passagem das cenas fragmentadas e o uso hábil de movimento e trocas de figurino, o texto enfático ganha mais maciez e se acomoda ao espaço.

No fio condutor, o mito medieval da combustão espontânea de seres humanos, que aqui queima em diferentes vozes, e alusões ao universo da guerra – a redação começou há vários anos, quando o autor morava na África do Sul. “Nem o corpo, nem a palavra: o que interessa é a presentificação de signos”, explica Correa. Um exemplo de criação autoral a partir de um conceito inovador de teatro.

Helena Carnieri (Gazeta do Povo)

Programe-se

Zero

Miniauditório do Teatro Guaíra (R. Amintas de Barros, s/nº), (41) 3304-7982. Texto e direção de Don Correa. Com Brian Townes. Quinta-feira a sábado, às 20 horas, e domingo, às 19 horas. Até 20 de outubro. A partir de R$ 15. Classificação indicativa: 14 anos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Últimas apresentações de ZERO no Teatro Guaíra

Espetáculo em inglês com legendas em português faz últimas apresentações no Teatro Guaíra (Miniauditório) nos dias 17, 18, 19 e 20 de Outubro


Brian Townes em ZERO, um posfácio ao livro de receitas anarquista

ZERO, espetáculo em inglês com legendas em português, conclui sua temporada no Teatro Guaíra nos dias 17, 18, 19 e 20 de Outubro. As últimas apresentações serão de quinta a sábado às 20h00 e domingo às 19h00.

A peça que já fez apresentações em São Paulo (Club Noir e Teatro Popular do SESI), Londrina (FILO) e Curitiba (FTC, Teatro SESI, Teatro Guaíra), segue em sua turnê nacional, com previsão de apresentações internacionais em 2014.

ZERO
últimas apresentações: 17, 18, 19, 20 de Outubro
quinta a sábado às 20h00 e domingo às 19h00

texto e direção: Don Correa
elenco: Brian Townes
produtor de operações: Eduardo Ramos
fotografia e vídeo: Bruno Mancuso
apoio: Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra
realização: FALA Companhia de Teatro

fanpage: www.facebook.com/falateatro
website: www.falateatro.blogspot.com
teaser: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zjtJ1923jws

"A experiência trazida ao espectador pode ser descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso." 
(Ruy Filho, Editor-Chefe da Revista Antro+)

"...uma orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações..." 
(Luciana Romagnolli, Jornalista e Crítica Teatral, em Balanço Crítico para Gazeta do Povo)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ZERO cumpre temporada no Mini-Guaíra de 3 a 20 de Outubro

Espetáculo em inglês com legendas em português cumpre temporada de 3 semanas (quinta a sábado às 20h e domingos às 19h) no miniauditório do Teatro Guaíra

Ator Brian Townes (Nova Iorque)


Após as apresentações no Club Noir (São Paulo), no Teatro SESI (Curitiba), no Festival Internacional de Londrina (FILO), e no Teatro Popular do SESI (São Paulo), a peça em inglês ZERO faz temporada em Curitiba com legendas em português

O espetáculo escrito e dirigido por Don Correa, apresentado pelo ator nova-iorquino Brian Townes, cumprirá temporada no mini-auditório do Teatro Guaíra entre os dias 3 e 20 de Outubro, de quinta a sábado às 20h00, e aos domingos às 19h00.


A combustão humana espontânea: a epifania que move um homem à ação. Desde o homem que mata um cão com um golpe martelo até o solitário que marcha peito aberto contra um pelotão de choque - algo que pulsa e incinera o homem de ação.

ZERO foi destaque de crítica do Festival de Teatro de Curitiba 2013, apontado pela crítica Luciana Romagnolli como uma "orquestração sensível de luz, sons, ritmos e sensações", e pelo crítico Ruy Filho, de São Paulo, como "uma experiência trazida ao espectador que pode ser descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro".


ZERO
a postscript to the anarchist cookbook
um posfácio ao livro de receitas anarquista


espetáculo em inglês com legendas em português
de 3 a 20 de outubro

miniauditório do teatro guaíra - r. amintas de barros
qui, sex, sáb às 20h00 e dom às 19h00
duração: 40 minutos
ingressos: 15,00 (meia) e 30,00 (inteira)

texto e direção: Don Correa
elenco: Brian Townes
operação de luz: Eduardo Ramos
iluminação: Don Correa
fotografia e vídeo: Bruno Mancuso
teaser: Link de Youtube
apoio: Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra
realização: FALA Companhia de Teatro

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ZERO faz apresentação no 5º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council (SP)

Espetáculo em inglês de Curitiba integra a Mostra do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council no Teatro SESI na Av. Paulista, 1313, no dia 2/10 às 20h00.

Teatro Popular do SESI, Av. Paulista 1313, São Paulo

ZERO, espetáculo em inglês com legendas em português, fará apresentação única a convite do Núcleo de Dramaturgia SESI. A peça foi escrita e dirigida por Don Correa e conta com a interpretação do ator nova-iorquino Brian Townes. 

O espetáculo de Curitiba integrará o 5º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council (SP), que conta também com a presença do dramaturgo Anthony Neilson (Escócia). 

O 5º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council (SP) busca a integração de dramaturgos emergentes brasileiros, oriundos dos Núcleos de Dramaturgia SESI/PR e SESI/SP, com dramaturgos emergentes britânicos.




ZERO
a postscript to the anarchist cookbook


espetáculo em inglês com legendas em português
2 de Outubro, 20h00
Teatro Popular do SESI, Av. Paulista 1313 (em frente a Estação Trianon-MASP), SP
duração: 40 minutos

texto e direção: Don Correa 
elenco: Brian Townes 
operação de luz e legendas: Eduardo Ramos
iluminação e sonoplastia: Don Correa
fotografia e vídeo: Bruno Mancuso 
apoio: Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra
realização: FALA Companhia de Teatro
website: www.falateatro.blogspot.com
teaser: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zjtJ1923jws 

Sinopse:

Espetáculo em inglês com legendas em português apresentado pelo ator nova-iorquino Brian Townes. A combustão humana espontânea: a epifania que move um homem. Desde o homem que mata um cão com um golpe de martelo até o solitário que marcha peito aberto contra um pelotão de choque - algo que incinera o homem de ação.

Crítica e Recepção:

"Zero realiza bem o proposito do transumano. Consegue se destacar nas experiências mais próximas aos princípios da teoria, ao elencar imagens fortes, simbolicamente complexas, a partir de estruturas de representação simples e belas. O ator, evidentemente, não atinge o estado de autocombustão. Mas a experiência trazida ao espectador pode ser sim descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso." (Ruy Filho , editor-chefe da revista Antro+)

"Uma orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações." (Luciana Eastwood Romagnolli, em balanço crítico do FTC 2013 para a Gazeta do Povo)



domingo, 1 de setembro de 2013

O Dramaturgo Como Criador de Mundos - Palestra de Don Correa no FILO

Palestra com o dramaturgo e diretor Don Correa no FILO (Festival Internacional de Londrina)


Don Correa, dramaturgo e diretor teatral

A programação do FILO do dia 1/9 às 16h00 conta com a presença do dramaturgo e diretor Don Correa (Curitiba), que ministrará a palestra "O Dramaturgo Como Criador de Mundos", no Centro Cultural Sesi/AML - Avenida Primeiro de Maio, 130. 

O dramaturgo como criador de mundos: um habilidoso inventor de relações de tempo, de espaço, de humanidades. A dramaturgia como território a ser povoado pela sensibilidade e inconsciente. O teatro não como veículo do indivíduo e seus discursos, mas sim como matéria sensível inaugural.

A palestra será seguida pela leitura dramática de "Febre" de Diego Leal, participante do Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra (Londrina). 

FILO (Festival Internacional de Londrina)
Palestra: "O Dramaturgo Como Criador de Mundos"
Ministrante: Don Correa (Curitiba)
Local: Centro Cultural Sesi/AML - Avenida Primeiro de Maio, 130
Horário: 16h00
Entrada Franca
Realização: Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra

http://www.filo.art.br/portal/index.php/site/noticias/ver/552

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ZERO será apresentado no Festival Internacional de Londrina (FILO)

Espetáculo em Inglês de Curitiba será apresentado no Festival Internacional de Londrina (FILO) durante a Mostra Núcleo de Dramaturgia Sesi Teatro Guaíra


Ator Brian Townes (Nova Iorque) em ZERO (a postscript to the anarchist cookbook)
A Mostra do Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra no Festival Internacional de Londrina (FILO) contará com a apresentação única do espetáculo em inglês ZERO. 

A peça fez estréia no Festival de Teatro de Curitiba, apontado pela crítica Luciana Romagnolli como:

"uma orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações". 

A segunda temporada do espetáculo foi à convite do Club Noir (São Paulo), recebendo a crítica de Ruy Filho na Revista Antro+: 

"Zero realiza bem o proposito do transumano. Consegue se destacar nas experiências mais próximas aos princípios da teoria, ao elencar imagens fortes, simbolicamente complexas, a partir de estruturas de representação simples e belas. O ator, evidentemente, não atinge o estado de autocombustão. Mas a experiência trazida ao espectador pode ser sim descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso."

A terceira temporada foi cumprida em Curitiba, à convite do SESI, abrindo a Mostra de Dramaturgia do Núcleo de Dramaturgia SESI/PR - Teatro Guaíra.

No dia 30 de Agosto, a peça escrita e dirigida por Don Correa, com interpretação do ator nova-iorquino Brian Townes, será apresentada no FILO, às 19h00.

ZERO
texto e direção: don correa
elenco: brian townes
iluminação e sonoplastia: don correa
execução de iluminação: fernando dourado
assistente de produção: eduardo ramos
produção: FALA companhia de teatro

Tumulto. Desordem. Brigas de rua. Anarquia. A combustão humana espontânea: a epifania que move um homem à ação. Desde o homem que mata um cão com um golpe de martelo até o solitário que marcha peito aberto contra um pelotão de choque - a convicção que pulsa e incinera.  Monólogo apresentado em inglês (sem legendas) pelo ator nova-iorquino Brian Townes.

Festival Internacional de Londrina (FILO)
Mostra Núcleo de Dramaturgia Sesi Teatro Guaíra
30 de Agosto, 19h00
Centro Cultural Sesi/AML - Avenida Primeiro de Maio, 130 - em frente à concha acústica

http://www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia/FreeComponent9545content221786.shtml


domingo, 28 de julho de 2013

Estudos de Teatro em Língua Inglesa

Diretor, e ator, com experiência em Artes Dramáticas (Teatro e Cinema) na África do Sul e EUA propõe oficinas de teatro em língua inglesa 


Don Correa, diretor e dramaturgo, e Brian Townes, ator e diretor.

A partir de 8 de Agosto de 2013, o diretor e dramaturgo Don Correa e o ator Brian Townes ministrarão o "Drama Studies in English" na sede do Phil Young's Champagnat (Av. Júlia da Costa, 1405, Curitiba).

Os encontros buscam um contato com textos teatrais de língua inglesa da contemporaneidade, incluindo nomes como Harold Pinter e Sarah Kane, sempre abordados e discutidos no idioma original. É uma oportunidade para pessoas interessadas em um contato com as artes dramáticas e com a língua inglesa. 

Haverá um encontro por semana, entre as 19h30 e 22h00, durante o qual o participante será exposto aos textos, através de leituras dramáticas, e discutirá (exclusivamente em inglês) suas percepções. Exercícios de leitura, escrita, e interpretação oral serão também propostos pelos ministrantes.

Don Correa é diretor e dramaturgo, com vivência de 16 anos na África do Sul. Brian Townes é um ator estadunidense, com vasta experiência no cenário teatral e cinema norte-americano e europeu. A dupla Correa/Townes apresentou o único espetáculo em língua inglesa na edição de 2013 do Festival de Teatro de Curitiba, ZERO (vídeo abaixo), descrito pela crítica Luciana Romagnolli em matéria na Gazeta do Povo como "uma orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações".



Drama Studies in English
às quintas-feiras, das 19h30 às 22h00
Phil Young's Champagnat
Av. Júlia da Costa, 1405, Curitiba

Inscrições abertas
Início: 8 de Agosto
Informações: (41) 3335-9226 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Drama Studies in English no Phil Young's Champagnat


ESTUDOS DE DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA EM INGLÊS NO TIE WORKSHOP



Drama Studies in English em parceria com Phil Young's English School estará formando grupos de estudo de dramaturgia contemporânea em inglês, focados na leitura, interpretação, análise, e eventual tradução para português, de obras selecionadas dos seguintes autores (entre outros):




Vencedor do prêmio nobel Harold Pinter, 1930-2008

  • Harold Pinter (1930-2008)
  • Martin Crimp (1956-)
  • Martin McDonagh (1970-)
  • Daniel Macivor (1962-)
  • Gregory Burke (1968-)
  • David Mamet (1947-)
  • Sarah Kane (1971-1999)





As oficinas serão ministradas pelo diretor e dramaturgo Don Correa, e pelo ator e diretor nova-iorquino Brian Townes. Todos encontros serão ministrados exclusivamente em inglêsOs participantes devem assim ter um nível “upper-intermediate” ou “advanced” no idioma falado e escrito e interesse em dramaturgia contemporânea. 

Inscrições no Phil Young's Champagnat, (41) 3335-9226, Av. Júlia da Costa, 1405, Curitiba. Informações: falateatro@gmail.com.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Matéria na Gazeta do Povo sobre 'A Nova Dramaturgia'

Jovens autores de teatro do Paraná apresentam peças e leituras dramáticas e veem seus textos chegarem ao Novelas Curitibanas, São Paulo e Manaus


Matéria escrita por Helena Carnieri, publicada da edição de 24/6/13 da Gazeta do Povo.

Núcleo de Dramaturgia SESI/PR presente nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, União da Vitória, Pato Branco, Guarapuava, Foz do Iguaçú e Irati.

Os pupilos deram cria. Os jovens paranaenses do Núcleo de Dramaturgia do Sesi/PR, que funciona em parceria com o Teatro Guaíra, realizam sua própria mostra de peças e leituras dramáticas, em cartaz nos próximos dois fins de semana no Sesi Portão.
É a oportunidade de conhecer alguns textos produzidos dentro do curso tocado pelo carioca-paulistano Roberto Alvim, ao lado de Rogério Toscano, que também dá aulas na USP, e neste ano, o pesquisador Ruy Filho.
Um dos trabalhos apresentados, Fractal, com encenações 6 e 7 de julho, põe no palco o trabalho de Patrícia Kamis, com frases aparentemente desconexas que “circulam” por quatro personagens.
A atriz e dramaturga também terá seu texto Atman encenado na temporada 2013-2014 do Teatro Novelas Curitibanas. Outro ex-integrante do núcleo que terá um trabalho entre as prestigiadas encenações experimentais do Novelas é Paulo Zwolinski, com Os Pássaros.
Como é frequente em textos influenciados pelo diretor Roberto Alvim, os personagens são trocados por vozes. Três seres habitam um espaço familiar e observam todo o movimento lá fora. “Escrevo como se fossem epitáfios, como uma resposta que posso dar agora ao universo”, contou o autor à reportagem.
A direção do espetáculo será de Don Correa, mais um artista revelado dentro do núcleo e que agora toca o grupo regional de Londrina (são oito cidades no Paraná, além de Curitiba). “O projeto já dura cinco anos, e nesse período foram escritos quase cem textos”, orgulha-se.
Alguns deles foram publicados no livro Dramáticas do Transumano (Ed. 7 Letras), incluindo Aqui, definido pelo crítico paulistano Luiz Fernando Ramos como “um acontecimento extraordinário na dramaturgia brasileira contemporânea”.
Sua autora, Martina Sohn Fischer, entrou para o núcleo regional de União da Vitória sem qualquer contato prévio com a dramaturgia. “Desde a primeira aula pensei ‘É isso que eu quero’.”
A peça, que ela escreveu de uma sentada, sem um ponto de partida bem definido, leva ao extremo a proposta de Alvim – cujo grupo montou o texto ano passado, em São Paulo – de questionar o que é a humanidade. “Falo da desconstrução de tudo”, conta a agora estudante de Filosofia.
Seu texto A Casa de Invernos também será encenado, em julho, pelo grupo Artrupe, de Manaus.
A próxima mostra de trabalhos do programa do Sesi acontece em dezembro, com encenações do núcleo de direção [com 22 alunos] para textos inéditos dos alunos-dramaturgos [neste ano, são 43].

Ciclo de Teatro Contemporâneo
Sesi/Portão (R. Padre Leonardo Nunes, 180 – Portão), (41) 3271-8450. Entrada franca.
Dias 29 e 30 de junho, às 20 horas: NomePROPRIO, de Nana Rodrigues. Direção de Gerson de Andrade.
Dias 6 e 7 de julho, às 20 horas: Leitura dramática de Again – Agora e Ainda, de Carol Damião. Direção de Jean Carlos de Godoi. Encenação de Fractal, de Patrícia Kamis. Direção de Jean Carlos de Godoi.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1384490&tit=A-nova-dramaturgia

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Matéria na Gazeta do Povo sobre ZERO no Teatro SESI (Curitiba)

Espetáculo Zero retorna aos palcos

Publicado em 10/05/2013 | DA REDAÇÃO

Don Correa, diretor e dramaturgo, e Brian Townes, ator.



Zero, dirigida por Don Correa e encenada pelo ator nova-iorquino Brian Townes, radicado há três anos em Curitiba, volta ao cartaz neste fim de semana no Teatro Sesi Portão. A peça, toda em inglês, apresenta, ao invés de uma trama fechada, uma sequência de fragmentos que revelam elementos, às vezes, não conscientes no ser humano, e integrou a programação do Fringe no Festival de Teatro deste ano.

Correa resolveu trabalhar com a língua inglesa após notar que existe uma demanda para espetáculos deste gênero na cidade –a peça lotou o TUC, na Galeria Júlio Moreira. De acordo com o autor, que estudou artes dramáticas em Pretória, na África do Sul, não há necessidade de ser fluente em inglês para compreender a essência da montagem.

A dupla Correa e Townes, que já havia trabalhado em outras ocasiões, fez temporada com Zero também no Club Noir, de São Paulo, espaço dirigido por Roberto Alvim e Juliana Galdino, e teve uma boa recepção do público e da crítica paulistana. É previsto ainda que o espetáculo circule por Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador. Após a turnê nacional, a peça segue para apresentação em Nova York.

Aulas

Tomando como base a lotação do TUC durante o festival, o diretor e o ator da peça ministrarão, a partir deste mês, oficinas de dramaturgia em inglês no Theatre in English Workshop, nas quais os inscritos estudarão e discutirão textos contemporâ­neos no idioma original.

http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1371100&tit=Espetaculo-Zero-retorna-aos-palcos

ZERO

texto e direção: don correa
elenco: brian townes
fotografia: bruno mancuso
realização: FALA companhia de teatro
operação de luz: fernando dourado
produtor assistente: eduardo ramos

Sábado, 11/5 às 21h00
Domingo, 12/5 às 20h00

Teatro SESI - Portão
Rua Padre Leonardo Nunes, 180
Portão, Curitiba

Ingressos: 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)
Reservas: falateatro@gmail.com
Evento: https://www.facebook.com/events/101286063409942/
Informações: www.falateatro.blogspot.com



quarta-feira, 1 de maio de 2013

ZERO fará 2 apresentações no Teatro SESI em Curitiba


Após apresentações no Club Noir (São Paulo), espetáculo em inglês de Curitiba fará 2 apresentações no Teatro SESI - Portão nos dias 11 e 12 de Maio



Após as apresentações em São Paulo à convite do Club Noir, ZERO, com texto e direção de Don Correa e atuação de Brian Townes, retorna a Curitiba para duas apresentações.

Nos dias 11 e 12 de Maio, às 21h00 e 20h00, o espetáculo em inglês fará a abertura do Ciclo SESI de Teatro Contemporâneo. As apresentações serão no Teatro SESI Portão, na Rua Padre Leonardo Nunes, 180, no bairro do Portão em Curitiba.

O crítico e editor-chefe da Revista Antro+, Ruy Filho, em crítica dedicada ao espetáculo, escreve:

"Zero realiza bem o proposito do transumano. Consegue se destacar nas experiências mais próximas aos princípios da teoria, ao elencar imagens fortes, simbolicamente complexas, a partir de estruturas de representação simples e belas. O ator, evidentemente, não atinge o estado de autocombustão. Mas a experiência trazida ao espectador pode ser sim descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso." 
(Ruy Filho)


ZERO
texto e direção: don correa
elenco: brian townes
fotografia: bruno mancuso
realização: FALA companhia de teatro

Sábado, 11/5 às 21h00
Domingo, 12/5 às 20h00

Teatro SESI - Portão
Rua Padre Leonardo Nunes, 180 
Portão, Curitiba

Ingressos: 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)

domingo, 28 de abril de 2013

ZERO faz última apresentação no Club Noir - São Paulo


Espetáculo em Inglês de Curitiba Faz Última Apresentação no Club Noir - SP


ZERO, peça em inglês escrita e dirigida por Don Correa, com o ator Brian Townes, faz sua última apresentação no Club Noir, São Paulo, no dia 28 de Abril às 20h00.


O crítico e editor-chefe da Revista Antro+, Ruy Filho, em crítica dedicada ao espetáculo, aponta:

"Zero realiza bem o proposito do transumano. Consegue se destacar nas experiências mais próximas aos princípios da teoria, ao elencar imagens fortes, simbolicamente complexas, a partir de estruturas de representação simples e belas. O ator, evidentemente, não atinge o estado de autocombustão. Mas a experiência trazida ao espectador pode ser sim descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso."

ZERO
texto e direção: Don Correa
elenco: Brian Townes
fotografia: Bruno Mancuso
produção: FALA companhia de teatro

Domingo, 28/4, 20h00
CLUB NOIR
R. Augusta, 331, Consolação - São Paulo

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Antro+ Diálogos: Crítica de Ruy Filho a ZERO

Surgir ao fogo como sombra daquilo que lhe obriga existir


O fogo é, desde sempre, um signo inseguro. Se é que existam signos assim. Pois sua verdade depende do reconhecimento anterior à qualquer tentativa de revelação. Esteja ele na caverna para apresentar sombras ao filosofo, ou nas possibilidade de autossuficiência dos mortais frente à sua liberdade dos deuses. O fogo existe porque vive nele mais do que as chamas. É antes, calor. E antes ainda, imaterialidade e potência de autodestruição. Não épossível dizer por onde ou de onde surgiu sobre o homem. Apenas que a pele, em segundos, se alimenta do calor que paradoxalmente a consome. O corpo queima. Faz-se real. É antes dor e presença. Autocombustão. A qualidade de produzir ao ser a queima dele mesmo. Ou a penitência? Ao optar por trazer a poética que sustenta a narrativa do espetáculo pelos caminhos desenvolvidos juntos aos princípios do teatro transumano do Club Noir, a coerência se justifica na maneira como os argumentos estéticos se fortalecem com as escolhas. A luz que não desenha o homem, mas determina aquilo que nele não está visível, feito a sombra na caverna, quando o individuo conhece sua presença pela observação daquilo que não se coloca ao olhar. Se a verdade está antes ao fogo, então também ao combustível, o sujeito revelado por ela se encontra distante do instante da manifestação real. Sendo assim, não lhe cabe ser apenas o homem que projeta a sombra. É ele, primeiro o instrumento da matéria pela qual se dá a fuga de representação. O sujeito deixa de ser identidade e contorno, passa a ser pré-memória e preenchimento. O que o torna impossível de ser nomeado sujeito. Quem é ele? O homem, tal qual acreditamos assistir em Zero, não é o ator. Este é sombra. O homem encontrado ali somos nós, imagem verdadeira entre o fogo-teatro e a projeção-voz. Mas o fogo, em si, não está noutro lugar que não no corpo. É disso que trata o espetáculo. O corpo se queima. Faz-se, logo, ação. Portanto, resta compreender quem traz em si quem. O corpo carrega o fogo, feito a união simbólica entre consciência e existência, tal qual Prometheus, ou o contrario, mais pertinente à Fênix, em seu eterno processo de renascimento a partir das labaredas? Zero responde pela sucessão de imagens, cujas correlações se limitam aos extremos dos instantes, o momento em que a explosão pode ou não ocorrer. A violência que completa as relações dimensiona a autodestruição como inerência do individuo. O homem qual assistimos é mais pássaro. Basta-lhe ser e deixar que o fogo igualmente seja. Basta estar e exigir do fogo a desconfiguração de quaisquer confirmações de identidade. O fogo age pela necessidade em queimar, pois apenas dessa maneira será o que pretende ser. O corpo, por sua vez, o recebe pela importância em não permanecer estável, e gera um homem impossível de ser traduzido. A impossibilidade inerente ao humano em não ser a configuração exata de qualquer identidade ou desenho de sujeito. A imagem, o congelamento, é suficiente como cena. A solução de representação se faz pelo esgotamento do corpo que inexiste também no gesto, trazido pela palavra em forma de ativamento de novas combustões. Zero realiza bem o proposito do transumano. Consegue se destacar nas experiências mais próximas aos princípios da teoria, ao elencar imagens fortes, simbolicamente complexas, a partir de estruturas de representação simples e belas. O ator, evidentemente, não atinge o estado de autocombustão. Mas a experiência trazida ao espectador pode ser sim descrita como uma maneira de incendiar suas convicções por dentro. Atear fogo é pouco nos dias atuais. É preciso conseguir levar o outro a aceitar sua própria destruição. E Zero faz necessariamente bem muito de tudo isso.

(Ruy Filho)

http://antroexpostodialogos.blogspot.com.br/2013/03/zero-postscript-to-anarchist-cookbook.html

ZERO

texto e direção: don correa
elenco: brian townes
fotografia e vídeo: bruno mancuso
produção: FALA companhia de teatro

26, 27 de Abril às 21h00
28 de Abril às 20h00

Club Noir
Rua Augusta, 331, Consolação - SP

www.ciaclubnoir.blogspot.com

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ZERO fará apresentações no Club Noir (São Paulo) nos dias 26,27 e 28 de Abril

Espetáculo em inglês de Curitiba fará três apresentações no Club Noir.



ZERO, espetáculo em inglês escrito e dirigido por Don Correa, interpretado pelo nova-iorquino Brian Townes, fará 3 apresentações no Club Noir, localizado na Rua Augusta 331, nos dias 26, 27 e 28 de Abril.

Após participação no Festival de Teatro de Curitiba, sendo apontado pela crítica Luciana Romagnolli como uma "orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações", ZERO segue em breve temporada na cidade de São Paulo.

A combustão humana espontânea: a epifania que move um homem à ação. Desde o homem que mata um cão com um golpe martelo até o solitário que marcha peito aberto contra um pelotão de choque - algo que pulsa e constitui uma ameaça permanente.


ZERO
texto e direção: don correa
elenco: brian townes
fotografia e vídeo: bruno mancuso
produção: FALA companhia de teatro


26, 27 de Abril às 21h00
28 de Abril às 20h00


Club Noir
Rua Augusta, 331, Consolação - SP


www.ciaclubnoir.blogspot.com

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Estudos de Dramaturgia em Inglês


ESTUDOS DE DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA EM INGLÊS NO TIE WORKSHOP



Theatre in English Workshop estará formando grupos de estudo de dramaturgia contemporânea em inglês, focados na leitura, interpretação, análise, e eventual tradução para português, de obras selecionadas dos seguintes autores (entre outros):




Harold Pinter, Nobel-Prize-winning English playwright, 
screenwriter, director and actor

  • Harold Pinter (1930-2008)
  • Martin Crimp (1956-)
  • Martin McDonagh (1970-)
  • Daniel Macivor (1962-)
  • Gregory Burke (1968-)
  • David Mamet (1947-)
  • Sarah Kane (1971-1999)





As oficinas serão ministradas pelo diretor e dramaturgo Don Correa, e pelo ator e diretor nova-iorquino Brian Townes. Todos encontros serão ministrados exclusivamente em inglêsOs participantes devem assim ter um nível “upper-intermediate” ou “advanced” no idioma falado e escrito e interesse em dramaturgia contemporânea. 

Interessados enviem um currículo resumido para tieworkshop@gmail.com (vagas limitadas).

sábado, 6 de abril de 2013

ZERO é destaque no Festival de Teatro de Curitiba 2013


ZERO é apontado pela crítica Luciana Romagnolli como destaque no Festival de Teatro de Curitiba 2013

(Balanço do Festival de Luciana Romagnolli)


"Dentre as curitibanas, destaque para Circo Negro, da CiaSenhas, cuja ousadia do tom cínico e do modo como também leva o escracho a sério causou recepções controversas. E para o jovem diretor Don Correa, pela orquestração sensível de luz, som, ritmos e sensações no monólogo em inglês Zero. Assistente de direção de Alvim em Haikai, ele só tem a crescer libertando-se mais da sombra estética do mestre rumo à construção de uma obra particular."


sexta-feira, 5 de abril de 2013

ZERO faz últimas apresentações no Festival de Teatro de Curitiba 2013


ZERO, única peça em inglês do FTC 2013, faz sua última apresentação pelo Festival.


O ator nova-iorquino Brian Townes, dirigido em texto escrito por Don Correa, fará as últimas apresentações no Coletivo de Pequenos Conteúdos, no TUC.



ZERO
texto e direção de don correa
com o ator nova-iorquino brian townes
6/4, 22h00
Coletivo de Pequenos Conteúdos
TUC (Galeria Júlio Moreira, Largo da Ordem)

ficha técnica:
texto e direção: don correa
elenco: brian townes
iluminação, sonoplastia, cenário e figurinos: don correa
fotografia e vídeo: bruno mancuso
operador de luz: fernando dourado

domingo, 31 de março de 2013

Matéria Sobre ZERO no Curitiba in English


Brian Townes fala ao Curitiba in English sobre ZERO


"Don Correa (diretor e autor de ZERO) e eu acreditamos que todos seres humanos têm o potencial de fazer ou criar algo novo, independentemente de suas origens ou ambientes. Nossas peças são sobre esse momento de revolução interna. Trata-se de independência de pensamento e movimento. Trata-se da sensação de isolamento na sociedade. Queremos explorar esse tema - a epifania que move alguém à ação."

ZERO
estreia terça-feira, 2/4, 22h00
Coletivo Pequenos Conteúdos
TUC
Festival de Teatro de Curitiba

Comprar Ingressos

domingo, 10 de março de 2013

ZERO na Capa do Caderno G - Gazeta do Povo

Matéria de Helena Carnieri


"O espetáculo de Don apresenta ao grande público o ator nova-iorquino Brian Townes, há três anos em Curitiba. A dupla já trabalhou junta em Parido, que esteve em cartaz durante a mostra de dramaturgia do Sesi, em dezembro passado.

Para quem não domina o inglês, o diretor avisa que em sua dramaturgia “não importa tanto o que se fala, e sim o que a peça faz com o espectador”, conforme contou em conversa com a Gazeta do Povo. Essa é a quarta peça que ele apresenta em inglês, colecionando espectadores desde a primeira. “Curitiba tem um público para peças em inglês”, diz o autor, que estudou artes dramáticas em Pretória, na África do Sul.

No lugar de uma trama, há uma sequência de fragmentos que, de acordo com Don, “revelam algo não consciente no ser humano”."

(Helena Carnieri, jornalista da Gazeta do Povo)



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Um Posfácio ao Livro de Receitas do Anarquista

ZERO e a combustão humana espontânea


O ator nova-iorquino Brian Townes anuncia ZERO (a postscript to the anarchist cookbook) e o fenômeno da combustão humana espontânea.


O Livro de Receitas Anarquistas foi escrito por Wiliam Powell em 1971

O Coletivo Pequenos Conteúdos, mostra paralela do Festival de Teatro de Curitiba, terá na edição de 2013 a presença do ator nova-iorquino Brian Townes. A convite do diretor e dramaturgo Don Correa, Brian apresenta o monólogo em inglês “ZERO (a postscript to the anarchist cookbook)”.

O livro de receitas do anarquista, primeiramente publicado em 1971, é um livro que contém receitas e instruções para a fabricação de explosivos, drogas "recreativas", equipamentos rudimentares de perturbação das telecomunicações e outros itens perigosos e ilegais. No entanto, em ZERO o fenômeno da combustão humana espontânea é o que motiva um “posfácio”, no qual através de uma estrutura não linear de impossível lastro narrativo, o falante em cena anuncia seu posfácio anônimo.


A combustão humana espontânea  em ZERO.

Um menino que brinca com um cão / o cão morde o menino / o pai mata o cão com um golpe de martelo. Um homem que constrói uma bomba com ingredientes caseiros. Algo/alguém que fala de uma janela qualquer, de uma esquina qualquer. Em comum: aquilo que pulsa entre o interior/exterior e ameaça, a qualquer momento, incinerar o falante.

 A causa do fenômeno não pode ser interna ou externa, ela advém de outra instância, entre o interior e o exterior, porém parte indissociável de seu efeito. Se algo queima porque há chamas ou há chamas porque algo queima - ZERO trata não disso, mas sim da espontaneidade da auto-combustão em si.



"the question is not to break the eggs to make an omelet,
the question is for the eggs to break themselves to aspire omelethood"
(william powell, the anarchist cookbook)


coletivo pequenos conteúdos (TUC)
festival de teatro de curitiba
2,3,4,5,6 de Abril
ingressos: R$20 e R$10 (meia-entrada)

(espetáculo em inglês, sem legendas)